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A década de 1980 foi repleta de amor e ódio por parte dos fãs de Fórmula 1. Entre os pilotos, essa relação não era diferente. O francês Alain Prost e o brasileiro Ayrton Senna, evidentemente os melhores pilotos de sua geração, mantinham explícitas suas rivalidades dentro e fora das pistas. Senna teve início nessa modalidade em 1984, já focando sua mira no francês que era referência e havia conquistado sua primeira vitória 3 anos antes do início da carreira de Senna na Fórmula 1.

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O fato de terem disputado os Grandes Prêmios na mesma época é vista por muitos de uma forma negativa, pois poderiam ter conquistado muito mais se estivessem competindo em um período diferente do outro, o que não teria marcado a década de 1980 como a dos grandes rivais.

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Ambos possuíam perfis de pilotagem praticamente opostos e sempre faziam questão de ressalta-los. Senna abusava do freio e do volante, tornando o seu estilo mais brusco. O que para muitos pilotos poderia significar uma corrida com uma menor chance de vitória, a chuva favorecia o talento de Ayrton nas pistas, fazendo seus fãs vibrarem nas arquibancadas. Já Prost adotava uma menor precisão. Seu estilo calculista e abordagem tática fizeram com que seu nível de profissionalismo fosse invejado por todos os outros corredores.  

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A rivalidade dos dois ganhou intensidade em 1988, ano que se tornaram companheiros de equipe correndo pela McLaren. O francês já fora duas vezes campeão da Fórmula 1, enquanto Senna buscava seu primeiro título mundial, que ocorreu logo no fim daquele ano. Ambiciosos e sedentos pela vitória, a equipe da McLaren dominou a temporada de 1988 vencendo 15 dos 16 Grandes Prêmios. Oito vitórias e 16 poles para Senna e 7 vitórias e 2 poles em nome de Prost. Um, era praticamente o único inimigo do outro.

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Ao deixar o patriotismo de lado, não se sabe, afinal, quem foi o melhor das pistas. Brasil e França. Duas nações completamente diferentes uma da outra que se orgulham de dois pilotos os quais compartilhavam o mesmo objetivo: levar a vitória para casa.